domingo, 26 de agosto de 2007

babe,

me ajuda a sair dessa loucura, segura na minha mão que eu quero atingir o céu; tu não sabes como essa saudade louca dói aqui dentro e parece imobilizar tudo o que há de bom dentro de mim. me salva do tédio, me salva de mim, me traz morangos e eu te dou o vinho, vem aqui, vamos fugir, vamos esquecer de tudo, vamos deixar o jornal na porta, vamos largar o cartão do banco e trocar de nomes.

te amo, babe.

sempre.

sábado, 18 de agosto de 2007

não é que eu não tenha nada a dizer, mas meu computador quebrou, eu tenho aulas de psicanálise em teoria da comunicação II que estão surtando o meu pobre cérebro já quase derretido devido ao uso de subtâncias ilícitas e na sexta feira à noite eu vou para a praia de ipanema cantar chico buarque com o segundo membro de uma hipotética produtora de cinema que irá se chamar 64 Produções (por causa daquela música do beatles, sacoé?).

e agora eu tenho aulas de espanhol aos sábados.

e decidi ir para a àfrica ensinar inglês para crianças. e à índia para ensinar literatura. para crianças.

e continuo me apaixonando por qualquer um que me dê um mínimo de atenção. o que não é uma coisa tão estranha - segundo seu freud. é, né. o povo hoje em dia vive segundo seu orkut, eu vivo segundo seu freud e seu bergman. vai ver a estranha mora em laranjeiras.


então, só pra resumir: você pode me encontrar num bar, sentada no canto, comentando as notícias da folha, o velho-mas-ainda-novo livro do marçal aquino, e tentando convencer a pessoa da frente que hitchcock e bergman são os homens mais brilhantemente inteligentes que já passaram por aqui - estamos falando de cinema, não me venha com sete pedras.

até.