segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

aulas começam amanhã
amanhã tudo volta ao normal
essa rotina estafante me cega
as mesmas pessoas, os mesmos assuntos, as mesmas velhas novas sempre caras
preciso de ar puuuuuuuro, puríssimo, dear, longe dessa fofocada toda, desse disse-me-disse, de homem mimado, egocêntrico e egoísta - argh, pior combinação impossível
eu bem queria ir pra mauá, que nem daquela vez, escrever dez dias seguidos, beber madrugadas inteiras, conversar na fogueira sobre aquele escritor baiano que ninguém se lembra mais, aquele tal, aquele tal...
deveria existir um infravenoso contra tédio. dã. existe, sim. mas eu ainda não cheguei no ponto de injetar veneno anti-monotonia sozinha.
completamente psicossomática: minha alergia pipoca no braço, tudo vermelho, espelho da rotina, flameja no meu ombro esse dia morno. esse ser-em-esteira-rolante até 5h da manhã, me revirando nos lençóis.


não vi o oscar. não concordo. não gosto. acho uma picaretagem, um absurdo de ser aquela cerimônia que premia não os melhores, mas os amigos. 'conduta de risco' não é um filme excelente, quanto menos bom. é padrão para george clooney. seu forte é o roteiro, tudo bem e vá lá, mas ser indicado a melhor filme? cadê eastern promises? david cronemberg tecendo seu olhar sobre a violência aberta - e ainda improvável, cadê? cronembrg é diretor de CINEMA. coisa que há muito não se vê naquela premiação. onde está tim burton e seu sweeney todd? elizabeth, a interpretação-padrão de cate blanchett - muito melhor a dama está como Bob Dylan, no i'm not there - nunca deveria constar naquilo. mas nãããão, sempre tem que ter um filme histórico. e uma biografia. chega. cansei. explodam aquilo e só me deixem com cannes - serei feliz.

hoje é meu último dia de jornal do brasil. volto em 4 meses. meu melhor emprego. sentirei saudade da minha mesa, da minha linha, de inventar as perguntas do escritório do advogado, de sair desesperada atrás de foto, de pedir pro chiquinho criar um gráfico e esquecer a moeda corrente, de reescrever o lead da dominical três vezes. vou sentir saudade de entrevistar ministro como se fosse meu vizinho - 'moço, me explica essa crise do câmbio de 99' -, de bater papo com fotógrafos, dos telefonemas do matheus de tarde pedindo um furo pra coluna da anna ramalho, das fotos que o evandro me mostra todos os dias. eu, desesperada no msn, pedindo conselhos pro r. e pro t. sobre as matérias. em 4 meses eu volto.

vou sentir saudade de ler a folha e o estado, todos os dias, de graça. by the way: a coluna do merten, domingo, está excelente. excelente.

Cidadão Kane!
odeio imposto de renda. odeio burocracia de cu. tenho que pegar todos os contra-cheques da PUC, pedir uma merda de um recibo das mensalidades - óbvio, porque o papel afirmando que eu paguei, eu perdi -, pegar o recibo do curso de espanhol, odeio burocracia, odeio, odeio, autenticar tudo, registrar em cartório com firma reconhecida, mandar por sedex 10 para salvador, sim, sim, porque meu contador está lá, pedir no SAC de salvador um papel que confirme que eu fui uma boa menina e votei na eleição passada, para poder tirar meu passaporte e sair dessa desgraça de país, burocracia, quanta burocracia! não vejo a hora de ir pra itália - e acho que não voltarei. mas quanto ao imposto de renda, eu preciso fazer tudo isso até o dia 3 de março, quando efetivamente as pessoas vão entregar seus cadastros informando toda sua movimentação bancária nos últimos doze meses, e ah!, como eu odeio imposto de renda. relembrando: pegar contra-cheque da PUC, pedir recibo das mensalidades, pedir recibo do curso de espanhol. autenticar tudo. reconhecer firma. enviar por sedex 10. até 3 de março. para salvador. sac. título de eleitor.

socorro

socorro

socorro

domingo, 24 de fevereiro de 2008







sábado, 23 de fevereiro de 2008

vive-se numa estranha tensão entre dormir e levantar.

ultimamente, meus dedos têm se contorcido de tédio.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

eu chego em casa e está tudo revirado. a torre dos gatos está de cabeça pra baixo, e os brinquedos, espalhados pela casa. nico tem uma nova brincadeira - o cesto de roupa suja. ele pula e derruba. eu levanto, ele derruba. e a vida segue. candy está deitada na poltrona, nas minhas costas. acho que o calor do meu corpo a aquece. se ameaço levantar, ela abre os olhinhos e reclama. quem resiste a tamanha mimação? nico brinca com o teclado, bate na letras, digita mensagens incongruentes no msn. afasta meu celular, joga todas as minhas apurações no lixo - pouco se importa se ali tem telefone do presidente do banco central, do ministro de não sei quando - nico quer é seu espaço. de repente, ele pára. ergue a cara. os olhos verdes de vagalumes, enormes. apina as orelhas. é só o caminhão de lixo, nikolai. ele já arranjou outra coisa pra brincar. é incrível como apesar de tudo, nico sempre fica fascinado pelos meus dedos batendo no teclado. como numa partida de tênis, segue-os, desesperados, pensando qual será a próxima tecla a fazer esse barulho estranho, qual dedo devo olhar agora? candy dorme na minha coxa esquerda. às vezes se espreguiça. quando não tem mais nada para fuçar, nico pula em cima da candy e a chama para brincar. puxa o rabo. morde a orelha. só sossega quando candy está disputando o rato com a bandeira gay com ele. são as minhas crianças. eu estou em paz. eu estou em casa.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

dúvida.

então, que eu tô aqui, com minha calça jeans e meu coturno na minha mesa de economia e a sub-editora diz que eu sou indipensável para o jornal. beleza, obrigada. fico grata, muito.

MAS EU TENHO OUTRO EMPREGO.

e não sei o que fazer.

veja bem, caros amigos, eu não sou jornalista, nunca quis ser jornalista - essa praga que veio atrás de mim e me puxou pelo braço. mas aí também, você pode argumentar, que mal faz escrever uns textos aqui e acolá, ver o nome na banquinha de jornal, ganhar um trocadinho vendendo informação para pessoas alheias?

eu posso ficar na ilha de edição, editando filme dos outros e trabalho para professores - hoje, tive que transformar o 'pro dia nascer feliz', do joão jardim, em uma reportagem do jornal hoje. affe.
mas eu curto, saca? eu tenho tesão por macintosh e final cut.

tesão por tesão, eu também tenho em escrever uma parada que outras pessoas vão ler - é quase como uma resposta a todos os meus concursos falidos e fodidos, mesmo que não sejam exatamente o meu tipo de literatura, if you know what i mean.

cu. caralho. vou ficar com o que me paga mais.

ou com aquele que mais cedo me colocará dentro do show do bob dylan.
meu deus. hoje faz um ano que eu saí de salvador.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

as time goes by

você,

eu conheci o seu melhor e o seu pior. aquilo que você não mostra nem pra tua melhor amiga, a tua face monstruosa de dar tapa na cara, de achar que esposa é uma santa imaculada que não precisa de pau, o teu egoísmo supremo.

te mostrei os meus piores dias de depressão, de vontade de voltar pra casa, pro colo da minha mãe, onde tudo era mais seguro e eu não me sentia tão desprotegida e com medo. você. eu te mostrei o meu medo, com todas as suas unhas pintadas de vermelho. chorei no teu colo quando achei que fui uma péssima jornalista. no SEU, idiota. não corri para casa de nenhum amigo meu - coisa que não faria - nem chorei sozinha e tranquei a porta da minha alma - isso sim coisa que faria -. mas eu te respeitei e me abri.

houve erros, obviamente, somos humanos e apaixonados. ninguém sai incólume de um grande amor, ainda mais quando é tão intenso, tão forte, tão azul. be my husband, man, i will be your wife. foi isso. teria que terminar em tragédia, and i've should've seen that comin'.

as surpresas, a vontade de me conhecer. planos de dominar o mundo. risadas. oh, how we laughed. it was a fucking deal: eu te ensinava a viver com mais paixão, você me ensinava a viver com mais calma. foi tudo pro lixo. ignorado, cuspido. um amor desse tipo só poderia terminar assim. mas foi por um motivo tão ridículo, você. por uma falta de entendimento sua. ora, ora, veja só, no e-mail que você me mandou, no telefonema que você ligou, você se contradisse. ora, ora. pusessem um minuto de calma na sua coca-cola, e estaríamos juntos, agora, nessa chuva, na puta que pariu que fosse para onde iríamos.

não. estou aqui, fodida, com dois gatos, arranhada na ALMA, cara. na alma.

você.

i will survive. hey, hey.
toda segunda-feira é assim. eu fico enrolando pra não ir pro trabalho nº 1. eu leio os jornais, vejo orkut dos outros, entro e saio do gmail, leio blogs, baixo músicas. aí quando dá 9hrs, fodeu, porque eu tô atrasada e ainda nem tem tirei dinheiro. e ainda mais ESSA segunda-feira, quando tudo deu errado e eu só quero dormir. a nico não me deixou dormir a noite toda. ela é agitada, curiosa e arranhadeira. eu venho pro computador, e ele bate suas patinhas brancas na tela. depois, levanta o focinho e me olha bem fundo com seus olhos verdes. ainda não descobri o que significa esse olhar. tudo na nico é estranho. candy é mais previsível. ela come, dorme e é carinhosa. gosta de tomar banho de sol e de dormir em cima dos meus cds. nico ainda não achou um ponto predileto da casa. até agora, ela se contenta em colocar tudo de cabeça pra baixo.

eu vou sobreviver, catar meus cacos, ir ao cinema. passar bem longe da estação do metrô. well, well, i can't stand it anymore, já dizia o lou reed. sabe qualé? não suporto gente que grita. barraqueira. baixo nível. faz escândalo no meio da rua. vai fazer um, chama a torcida do flamengo pra todo mundo ver e bater palma. ou cair no pau, sei lá. mas não faça perto de mim. uma, duas, três. na quarta, eu fui embora. não é pra mim, não, essa vida.

vou pro trabalho.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

get used to all this shit, girl.

eu deveria ter previsto. i shoul've seen that comin', of course. mas não, sou emocionalmente retardada, como me disse outro dia meu grande amigo alexandre. cansei de ser tratada como nada, cachorrinho apanhado na rua - que bonitinho -, e depois enxotado.

if there's a god, then please answer me: por quê eu me envolvo com homens desse tipo? eu sou uma imbecil. ninguém vive impunemente, but of course, my dear, mas uma camada de self-respect é necessária para vingar qualquer coisa que se queira.

viva a sua vida sem ter o menor contato com a minha, se enforque com o pano de chão; eu continuo aqui, com meus gatos bebês, meus livros, meus filmes, trying to be a better person everysinglefuckingday, enquanto carros, fumaça, pessoas hipócritas e as frustrações constam no cardápio do dia.

não vou bater a cabeça na parede de novo, não, cara; vou sobreviver a tudo isso; sobreviver, sempre, com a nina ouvindo minhas lamúrias, com a tela em branco preenchida a sangue, MUITO sangue; escrevo porque preciso, é a minha única - e melhor - maneira de vingança. seus olhos são mentirosos. seus braços são mentirosos. poderia me contorcer de dor, but i won't. i will survive, hey hey.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

quando que a gente perdeu o rumo mesmo?




dá pra botar a vida nos trilhos ou os trilhos saíram da vida?




dá pra maquiar inseguraça? passar um blush, pá?

macho, macho man

macho macho man, i've got to be a macho man

decide tua vida, mulher.

tem que ser assim, e tem que ser. porque se for diferente, merda dará.


pega o carrinho do corcovado e tchu-ru-tchu-tchu-tchu.

sobe, filha. pagou as contas? ah, nada dessa merda importa (brincadeira)

tem é que pensar no rumooooo

candy says 'ive come to hate my body

desce uma vodka.
Eu estava na pior. Joana, bela Joana, Joana de cachos longos, Joana de olhos amendoados, Joana de longas pernas, grossas, enfiadas num sandália vermelha de salto fino, Joana de vestidos floridos costurados pela avó, Joana professora de espanhol, cantava boleros em casa enquanto lavava a louça. Joana me abandonou. Deixou os copos sujos quando saiu. Por dois dias eu vomitei Jana. Bebi todo o estoque de álcool da casa, pedi uma garrafa emprestada ao vizinho que bate na mulher e depois saí para comprar mais uma. Não me leve a mal, eu também não concordo com violência, mas eu precisava de um favor. E, no fundo, eu acho que ela gosta. Uma vez Joana saiu de noite para ver a mãe doente, em Botafogo. Liguei a tevê no canal de tapetes e anéis, com aquelas mulheres grotescas me incitando a comprar coisas que não precisava, mas que faziam companhia. Uma voz histérica gritou 'me bate'. Outra vez e mais alto. Parecia um urubu avisando carne fresca aos colegas. Primeiro, os tapas. Depois, os murros. Não agüentei mais ouvir e aumentei a tevê. - Anéis cravejados de brilhantes, lavados a ouro branco, especiais para um presente de casamento, em doze vezes sem juros - uma ruiva me dizia. Qualquer coisa era melhor.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Eu tinha decidido não fazer críticas de cinema porque, afinal, existem outros para isso.

Mas li alguns textos horrorosos sobre o filme dos Coen, e meu sangue ferveu. Honestamente, eu detesto gente que não entende picas de cinema e se mete a falar como se entendesse.

"Onde os fracos não têm vez" é o melhor filme dos Coen. Aqueles humor negro ultrapassando o nonsense e beirando o chato em "A Roda Fortuna" encontra a dosagem perfeita aqui. Fracos tem humor, sim. No cabelo de Anton. Na mãe que proclama ter câncer, como se fosse um prêmio. Nos diálogos afiadérrimos do roteiro bem construído. No nome do assassino.

Se "Amor custa caro" eles pareciam travados dentro de uma mega-produção, aqui eles estão soltos. Afinal, Fracos é uma mega produção. Mas ela não se vende como uma. Entende a diferença? O filme é seco, direto e objetivo. São duas histórias, de dois homens, ligada por um terceiro que não crê mais em história alguma. O terceiro homem sobrevive apenas. Ele ri de tudo aquilo. Ele despreza tudo aquilo. Mas por ser um policial - e Tommy Lee Jones encara cada vez melhor personagens no limite - ele vive na tensão entre o dever amado e a desilusão com a realidade.

O roteiro? Simples e completo, como todos os roteiros devem ser. (Não me venha dizendo que os roteiros do Tarantino são confusos porque não são - são simplérrimos). Roteiros confusos são para quem não tem nada a dizer. Um homem acha uma mala cheia de dinheiro. Resolve melhorar a vida. Um assassino profissional quer essa mala. Pelo dinheiro? Não. O dinheiro é o segundo plano. Pela moral. Pelo incômodo que o primeiro causou. Exatamente assim. Entra, então, um tema que Hitchock descobriu ser o melhor para penetrar uma platéia: onde se esconder quando alguém o persegue? Será possível existir um lugar no mundo possível para fugir? Como controlar a boca das outras pessoas? Puro suspense, babe. E tão simples. Tão simples.

A montagem - também assinada por eles, só que com pseudônimo - é sensacional. A fotografia, alternando entre a sujeira e a secura. Anton está sempre entrecortado por sombras. A luz sempre dá a impressão que Tommy Lee é concurda. Meio ranzinza. Como se toda aquela prodridão dos novos tempos fosse tão pesada que danificasse sua postura. A cena do quarto - bem, não interessa saber onde ele estava, não é? Só interessa saber que ELE estava. E a sua moral não o permitiu matar o delegado. Pois ele não o incomodou. Estava simplesmente cumprindo o seu dever. Como ele.

Fracos não é um filme difícil. Tampouco é simples de digerir. Ele fala de coisas como valores, morais, princípios, oportunidades, questões que mexem com o estômago e o cérebro de qualquer pessoa. Você tem uma vida normal, lícita, lutou na guerra, tem uma mulher. Você aceita dois milhões de dólares, mesmo sabendo que não são seus? Você protegeria sua mulher, dando a sua vida, ou lutaria até o fim? Você seguiria os seus príncipios morais? Mesmo que isso significasse matar?

O final de Fracos, como alguns têm dito, não é inteiramente aberto. Para mim, ele fala tudo. "And then, I woke up."

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

oh, no.

porra. caralho. parece que me reviraram toda, arrancaram a porra dos meus pulmões. eu nunca quis te fazer mal. todas as minhas ações sempre foram para te proteger, como você não vê isso?

novamente, eu apertei o botão errado, o do medo, o da insegurança, e fiz merda. decepcionei você, me decepcionei comigo. mas tudo, tudo foi no sentido de não te ferir, porra. como você não vê isso?

é a velha síndrome de auto-sabotagem, alguém grita por aí, alguma amiga minha se baseando em freud; foda-se, foda-se essa minha auto-sabotagem, eu quero ser uma pessoa feliz, e acima de tudo, te fazer feliz. não consigo dormir, não consigo comer, não consigo pensar em outra coisa que não seja o mal que eu te fiz, e o quanto as suas palavras duas cortaram o meu coração. se eu realmente fosse desonesta contigo, eu estaria te procurando tanto? como você não vê isso?

como você não vê que o som mais doce é o das suas palavras? que o meu amor por você é enorme, é infinito, é sempre, é hoje, é ontem, é amanhã, misturado com meu medo de ser abandonada, e pim! o que acontece? eu vou de encontro a exatamente isso. você não é uma peça de xadrez. é uma parte do meu corpo. é meu braço esquerdo que foi arrancado de mim.

desculpe. por favor. é só o que eu te peço. desculpe. entenda, sinta, ouça, veja esse amor que pulsa dentro de mim. ele existe. e nunca te faria nenhum mal. ele nunca mentiu para você. nunca.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

é meu aniversário. são dez horas da manhã. de casaco vermelho, vendo a chuva cair em laranjeiras. algo que irá se manter até amanhã, meio dia, quando eu vou levantar minha bunda da cadeira e ir pro jornal.

nada adianta mais, tudo o que tinha pra ser dito já foi dito, já foi feito, já foi escrotizado, e agora resta o grande vazio existindo do meu lado.

nota mental: aprender a conviver com o vazio. simples assim.

o que eu faço com essa dor? filtro e transformo em vodka.

continua chovendo.

eu ainda te amo.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

and i still believe that i cannot be saved.

and i still believe that i cannot be saved.

and i still believe that i cannot be saved.

and i still believe that i cannot be saved.